29 setembro 2017

Vladmir Maiakovski

"Sei o pulso das palavras a sirene das palavras
Não as que se aplaudem do alto dos teatros
Mais as que arrancam caixões da treva
e os põem a caminhar quadrúpedes de cedro
[...]
Sei o pulso das palavras parecem fumaça
Pétalas caldas sob o calcanhar da dança
mas o homem com lábios alma carcaça.."
(Fragmentos 1928/1930 - Tradução de Augusto de Campos)